terça-feira, 9 de julho de 2024

SILÊNCIO


Silêncio por favor eu lhes peço.

Silêncio em nossa última homenagem à um mortal, imortal.

Silêncio em respeito ao seu adeus terreno.

Silêncio para aquele que depois de sua família, do seu sacerdócio como magistrado, venerou como ninguém até hoje o fez, a AMCLAM.

Silêncio para aquele que depois de relutar ao convite para integra-la, reconheceu que foi a instituição que engrandeceu a corporação do Brigadeiro Falcão - a PMMA.

Silêncio para aquele estudioso do maior livro - a Bíblia Sagrada, interpretou-a desde os seus tempos de juventude na língua que considerava mater - latim.

Silêncio para um ser humano que ao longo de sua vida, cultuou bons propósitos e ajudou a quem lhe recorreu.

Silêncio para aquele que venerava a virgem, puríssima, imaculada, santa MARIA representando todas as mães.

Silêncio para aquele na altura dos seus 87 anos rejuvenesceu, para usufruir da presença de amigos e confrades que lhe proporcionaram novo sentido de vida.

Silêncio para aquele que considerava seus pares acadêmicos como pessoas abençoadas, especiais que receberam seus dons divinos para brilharem em um Silogeu cultural.

Silêncio para aquele no ápice da experiência, de notáveis conhecimentos, humildemente sempre dizia que era um aprendiz.

Silêncio para aquele que ao longo de seu mister funcional exercitou a justiça como forma de amor ao próximo.

Silêncio para aquele que não queria morrer fisicamente, mas, até para isso se preparou em seus últimos anos.

Silêncio para aquele que se despediu da Academia Maranhense de Ciências Letras e Artes Militares - AMCLAM para integrar a ACADEMIA CELESTIAL e formar com Pedro Ivo de Carvalho Viana uma dupla que perduraram em nossos corações, mas, farão muita falta entre nós mortais imortais.

Silêncio para FUAD ALEXANDRE AMATE porque neste último dia de 2020, ele nos diz: até qualquer dia destes.


São Luís – MA, 31 de dezembro de 2021 

Carlos Augusto Furtado Moreira

CARLOS AUGUSTO FURTADO MOREIRA FILHO: 10 ANOS DE ALEGRIAS


No prelúdio do nascimento de Cristo, nosso Salvador, no recôndito de minha memória, voltei a um passado não muito distante, onde na madrugada do dia 24/12/2010, me encontrava em um misto de expectativa, aflição e esperança, aguardando pacientemente a chegada daquele que a mãe, pelos beneplácitos da tecnologia médica, já sabia tratar-se de um menino, me privilegiava com o meu nome, propiciando a saga histórica da continuidade de gerações.

Isso não quer dizer exatamente que as outras mães dos meus filhos anteriores não tenham tido a preocupação em patentear suas origens. Aí estão Carla e Carlo, além do tronco familiar Moreira. Mas o que reflito aqui é a questão da mãe em acrescentar ao filho o meu nome, completando-o: Carlos Augusto Furtado Moreira Filho.


Pode existir uma forma maior de se homenagear um pai? Minha mãe já o havia feito com o meu irmão mais velho, José de Ribamar Moreira Filho, que partiu prematuramente para o Reino Celestial. Recebi tal homenagem como a mais importante de minha vida. Pela relação que desfruto hoje com Carlos Filho, estou convicto de que ele recebe, em grau maior, todos os sentimentos que aos seus irmãos foram também ofertados, entretanto, de forma menos intensa, em razão do final das relações e dos novos caminhos que tomaram as vidas envolvidas.

Carlos Filho, a exemplo de seus irmãos, é aquela doçura de pessoa: meiga, carinhosa, preocupada com seus semelhantes, inteligente, sensata, perspicaz, e que, dotado em grande parte dos atributos da mãe Fabiane, propiciou um novo sentido à minha vida. Veio exatamente em um momento em que começava a replanejar minha vida, pois faltava pouco para afastar-me das minhas atividades profissionais que ocuparam minha atenção ao longo de mais de 34 anos - a PMMA. Confesso que minha paixão pela carreira muitas vezes me dividiu em relação à própria família.

Daí porque Carlos Filho tenha sido um privilegiado em relação aos seus irmãos. Nasceu em uma época de menos atividades (processo de desaceleração profissional), melhor estabilidade financeira, com uma atenção exclusiva de sua mãe e avós, principalmente maternos, extasiados pelo novo rebento, um pouco diferente dos paternos que, com um número maior de netos, já haviam experimentado inclusive a condição de bisavós.

Volto ao início dessa crônica, relembrando que desde o momento em que a bolsa amniótica estourou, por volta de 01h30, quando descansávamos ainda na casa dos sogros no Recanto dos Vinhais. Ao ser despertado por Fabiane, me vi como um marinheiro de primeira viagem, atônito, sem saber o que fazer, logo buscando o socorro do Sr. Gonçalo e D. Francisca. Alguém diz: "Ligue para o médico, ele já está de sobreaviso." Informei-lhe e o mesmo orientou-nos a seguir para a maternidade. Pouco depois, Fabiane já se encontrava preparada para a cesárea e eu segurava-lhe a mão, tranquilizando-a e transmitindo que estava a seu lado naquele momento importante: para recebermos o nosso príncipe.

Mesmo com o equilíbrio de quem já havia acompanhado o nascimento de quatro filhos, ao vê-lo vir ao mundo, tomei-me de aflição ao perceber que a enfermeira não o agasalhava naquele ambiente frio. Preocupei-me e a mãe compreendeu que naquele momento era necessária a minha intervenção para tentar envolvê-lo em uma proteção, visto que estava até poucos momentos antes em seu ventre materno. Era cristalino que o frio o atacava impiedosamente. Como um animal que protege a sua cria, solicitei à médica pediatra que acompanhava o parto uma providência imediata, logo resolvida.

Já por volta das 04h, quando tudo era silêncio, a situação normalizada, e só nós três no apartamento, agradeci a Deus por um filho saudável e maravilhoso, pela mãe extenuada, mas feliz, e por iniciar mais um turno de vigilância para que usufruíssem da segurança e da tranquilidade. Logo cedo, antes mesmo das 06h, eu já espalhava a boa nova a todos os familiares e amigos, lembrando de uma de minhas frases natalinas: Enquanto continuar nascendo crianças, é sinal de que Deus ainda não havia esquecido da humanidade!

São Luís - MA, 24 de dezembro de 2020.

Carlos Furtado

CARLOS NINA, PRESIDENTE DO GLRP

 

Um dia, uma personalidade me falou: “A instituição tem a cara de seu Comandante” e aqui, compreenda-se Presidente, Diretor, Administrador ou Gestor.

Quando nesta cidade de São Luís, atualmente se fala do Grêmio Lítero Recreativo Português (GLRP), logo vem a lume a figura impoluta de CARLOS SEBASTIÃO SILVA NINA.

O soerguimento deste clube recreativo sob sua batuta, se reinventou, dando ênfase as atividades culturais que sem sombra de dúvidas, é um marco de uma administração que tem em seu timoneiro maior a veia voltada para a escrita que mesmo as vezes sendo técnica, é carregada de literatura.

Tal atividade cultural, tem esse condão, desenvolvida através de seminários, palestras e concursos, onde deste último, sobressai-se o Concurso Anual de Textos - CAT GLRP em sua 4a. edição, intitulada 150 Anos do Exército em São Luís.


Privilegiado com a vossa deferência para ladear importantes personalidades na Comissão Julgadora dos Trabalhos, sob a direção do Desembargador Alberto Tavares, uma verdadeira enciclopédia viva, debrucei-me sobre a missão com obstinação para oferecer o melhor dos meus esforços. Neste interregno de tempo tive a oportunidade de agregar academicamente lições importantes e salutares, pois, mesmo com o convívio virtual, a aprendizagem com pessoas maravilhosas, me fizeram internalizar a cada dia uma nova lição, a exemplo do nosso Desembargador Carione que em troca de mensagens mais amiúde, mostraram-me um homem sábio e experiente e que na sua atividade judiciária é um dos exemplos para a nova geração de magistrados.

O convívio com os nossos companheiros das FFAA ultrapassou as fronteiras institucionais e criou laços fraternos de amizade e consideração. Tal como os demais integrantes, em raras oportunidades.

Portanto, como o velho brocardo jurídico O que não consta nos autos, não existe para o mundo, faço esse registro, onde ao mesmo tempo em que lhe agradeço por me oportunizar acessar tanta coisa boa, sobretudo, registrar e salientar o vosso excelente trabalho à frente dessa grande e significativa instituição: GRÊMIO LITERO RECREATIVO PORTUGUÊS, hoje a cara de Carlos Nina.

São Luís/MA, 14 de dezembro de 2020.

Cel. Carlos Furtado

Presidente da AMCLAM

segunda-feira, 8 de julho de 2024

CERTEZA


Na língua portuguesa, a palavra certeza, possui 02 sentidos: afirmação e convicção.

Afirmação: ação de afirmar; o que se afirma, se assume como verdadeiro; afirmativa. Possuindo como sinônimos: acertamento, correção, acerto, afirmação, asserção, asseveração, evidência, indubitabilidade, infalibilidade, veracidade.

Convicção: crença ou opinião firme a respeito de algo, com base em provas ou razões íntimas, ou como resultado da influência ou persuasão de outrem; convencimento. Possuindo como sinônimos: convicção, segurança, persuasão, confiança, constância, convencimento, estabilidade, firmeza.

O que quero dizer com isso que a certeza como afirmação foi a infalibilidade das pessoas que se comprometeram e realmente depositaram na urna com veracidade o seu compromisso com o candidato que afirmava apoiar.

Em contrapartida, a certeza como convicção foi a razão íntima de alguns amigos e apoiadores na crença de que familiares e outros "colegas" estavam convencidos a seguirem o Projeto do candidato.

Essa in constância pode ter sido levada em consideração de que uma vitória estaria assegurada, de acordo com os prognósticos realizados por analistas políticos, dando conta que o candidato possui uma relevantes folha de serviços prestados à sociedade maranhense e portanto, seria um dos candidatos mais bem votados do pleito eleitoral; ademais, o grupo de WhatsApp’s formado com as perspectivas e expectativas de que para cada integrante, pudesse alavancar no mínimo 20 votos, assim teríamos facilmente vários candidatos eleitos.

Passada a euforia, vem a decepção, o mais votado dos candidatos militares em São Luís à Vereador, conseguiu apenas 24,5% do que era almejado.

Há culpados?

Não, é claro que não.

Em política não há afirmação, há no máximo convicção de que em tese aqueles que realizaram promessas, poderão cumpri-las ou não.

E porquê?

Porque sempre restará a dúvida: o voto é secreto. As pessoas podem afirmar, mas, não podem provar. Outras que vão contra os seus princípios, acabam dizendo que votam para vários candidatos e na hora H não sabem nem pra quem votaram. Sempre existirá o benefício da dúvida.

Creio que como disse o Prefeito Otsuka:

"QUEREMOS AGRADECER A TODOS PELA HONROSA PARTICIPAÇÃO, SÃO QUASE 1000 AMIGOS QUE FIZEMOS NESSA CAMINHADA."

Isto é uma verdade. Supostamente os que integraram o grupo, fizeram às suas partes, a partir daí é uma incógnita.

Infelizmente, na vida às vezes, os interesses prevalecem contra os princípios.

Os providos de princípios (entendido como aquilo que vem antes, começo, nascedouro), jamais se vergarão aos interesses, pois, nunca é demais lembrar que esse adjetivo só pode ser dirigido a alguém que possui atributos morais e éticos, os quais pautam a sua conduta como ser humano.

Destarte, muitas vezes, interesses, não se coadunam com princípio, se estes ferirem a afirmação ou a convicção.

São Luís – MA, 16 de novembro de 2020.                                                

Cel RR Carlos Augusto Furtado Moreira

SAUDADES DA MINHA ILHA

  

Passeando em outras terras,

visitando outras paragens,

acessei outras culturas,

deparei-me com diferentes costumes,

experimentei a culinária e as bebidas de gastronomia de outras terras,

observei a forma como as pessoas se vestem, falam e se comportam.

Experiências enriquecedoras,

sábios ensinamentos,

novos conhecimentos adquiridos,

belezas vislumbradas.

Senti climas diferentes,

enfim, vivenciei fantásticas oportunidades.

Mas aí bateu aquela saudade,

das coisinhas simples da minha terra,

do linguajar fácil das pessoas,

das ruelas, becos, travessas, as quais percorro até na imaginação.

Do cheirinho e do gosto inigualável do peixe-pedra frito com arroz de cuxá, lá do restaurante “Mar e Sol”, de São José de Ribamar, onde, ao mesmo tempo, delicia-se a iguaria e a visão incomparável da Baía de São José.

Lembrei-me também da faixa litorânea, onde, ao fundo, diariamente, perfilam-se cargueiros de várias nacionalidades para adentrarem ao porto mais profundo do país.

Da liberdade em utilizar roupas à vontade, com a certeza de que a temperatura (média anual que varia entre 26° e 32°) não incomoda.

Dos conterrâneos simpáticos e com sorriso aberto, mesmo que estejam atravessando e vencendo as vicissitudes da vida.

Dos semblantes alegres dos que se divertem com tudo, estando ou não enfrentando problemas.

Dos deslocamentos em massa no período junino pela ilha, acompanhando os batalhões de bumba meu boi, tambor de crioula, danças portuguesas, quadrilhas e cacuriás nos arraiais.

Ou do período carnavalesco nos "Vivas", na Litorânea, nas passarelas da Madre de Deus e nos clubes; os desfiles e concentrações dos blocos, turmas, rodas de samba, escolas e batucadas.

Do povo católico que pede intercessão aos seus santos protetores em suas festas gloriosas: juninas, setembrinas e outubrinas.

Daqueles que, como todo brasileiro, não relaxam uma boa "briga" por seu time de futebol ou por seu "político" de estimação.

Dos trabalhadores que não veem a hora de chegar o fim de semana ou um feriado para "descansar", comendo caranguejo, tomando uma cerveja ou, quando o dinheiro tá curto, deglutindo mesmo um vinhozinho de preço acessível ou muitas doses de caipirinhas, feitas com a cachaça (patrimônio nacional) e o farto limão.

Dos que vão passear nos diversos shoppings estrategicamente dispostos para "jauzar".

Ou daqueles que ficam em frente aos clubes de reggae, embalando-se com as "pedras", tocando nos paredões aguardando os trinta minutos finais, quando as portas se abrem e permitem que os que ficaram fora entrem e dancem freneticamente no meio dos que ali já estavam e, ao saírem, "suados e felizes”, comentarem que "dançaram pra porra".

Assim é viver na Ilha Upaon-Açu; Ilha dos Índios Tupinambás; Ilha Francesa; Ilha Holandesa; Ilha Portuguesa; Capital dos Azulejos; Ilha dos Casarões; Athenas Brasileira; Ilha dos Pretos; Ilha Maranhense; Ilha Rebelde; Ilha das Praias; Ilha dos Poetas; Ilha das Artes; Capital do Reggae; Ilha Magnética; Ilha do Bumba meu boi; Ilha do Tambor de Crioula; Patrimônio Cultural da Humanidade ou simplesmente SÃO LUÍS DO MARÁ, a única capital brasileira que não nasceu lusitana.

De tantas denominações que demonstram a tua beleza e honra, para os que te amam, tu és, simplesmente, a ILHA DO AMOR.

26 de outubro – Aniversário de meu pai

 

Diariamente acompanho o JRMUNEWS, uma síntese jornalística criada por um jovem paulista do município de Pariquera-açu/SP (na divisa com o Paraná), que em seu segundo ano, diariamente, traz uma riqueza de informações variadas e atualizadas de diversas áreas do conhecimento e que permite ao leitor ter uma visão genérica de como está o nosso planeta.

Segunda-Feira, 26 de outubro de 2020

⏳ 300º dia do ano

🌖 Lua Crescente 74% de visibilidade

💭 Frase do dia: "Enquanto você sonha, você está fazendo o rascunho do seu futuro" - Charles Chaplin

Hoje é dia...

•   da Biblioteca Escolar

•   da Cruz Vermelha

•   da Luta Pelo Passe Livre

•   do Matemático

•   do Metroviário

•   do Movimento Pestalozziano no Brasil

•   do Trabalhador da Construção Civil

😇 Santos do dia:

•   Santo Evaristo

•   São Luís Orione. E tantas outras.

Mas para mim, embora não conste nesse registro, a data mais importante é o aniversário de nascimento do meu pai: José de Ribamar Moreira.

Um homem que teve como berço, um lugar humilde encravado no interior da região do Mearim no Estado do Maranhão, uma das unidades federativas consideradas mais pobres do país. Como a maioria das pessoas oriundas desse local, a lavoura e atividades análogas é a ocupação buscada para a sobrevivência.

Não possuo muitas informações detalhadas sobre fatos antecedentes, mas, tenho conhecimento de que Ele, não aceitou o que se vislumbrara para o seu futuro, se ali permanecesse.

Veio para a capital, São Luís e foi morar de favores com um tio que também enfrentava condições desfavoráveis; entre algumas passagens, a mim relatadas, dão conta de que a vida nesse período não foi nada fácil, pois, até o espaço da casa (cozinha) onde dormia em rede, possuía tantos buracos no telhado que quando chovia, tinha que se levantar, desarmar a rede e sentar-se em um tamborete para esperar a chuva passar onde às vezes, durava toda a noite.

Sem conhecimento formal escolar, passou a desempenhar atividades laborais que lhe exigiam muito esforço: carreiro e estivador, mas, foi através do ofício de barbeiro que aprendeu com o senhor Nhozinho Beckman Reis (mais tarde, meu padrinho) que especializou-se, posteriormente, passou a desempenhar em horários de folga o ofício, aliando-o com o serviço público policial militar que na época havia ingressado e em cujo, chegou às funções de 2º Sargento PM (diga-se de passagem, um dos notáveis graduados de sua época), assim, pode ofertar à família récem-formada, uma vida digna e honrada, sem permitir que faltasse principalmente o pão de cada dia e posteriormente ampliada (esposa Isabel e seus quatro filhos: eu, Augusto, Fernando e Yd-Olanda).

Foi e continua sendo um baluarte no acompanhamento, direcionamento e condução das medidas que vizassem a propiciar uma qualidade de vida melhor à minha mãe Isabel Furtado Moreira, em razão de algumas comorbidades que sofre, iniciadas há mais de quarenta anos, sendo seu acompanhante, enfermeiro e cuidador.

Acompanhei seus esforços em ajudar parentes tanto de sua parte, como da parte de minha mãe (irmãos e irmãs, cunhados e cunhadas, concunhados e concunhadas, sobrinhos e sobrinhas, primos e primas, conterrâneos e conterrâneas, ora dividindo e ofertando teto, alimentação e orientações para o seguimento do caminho do bem.

Com o desenvolvimento dos filhos, estes, sem amadurecimento, vieram os netos e netas, bisnetos e bisnetas, os quais também passaram a receber o apoio e a ajuda em situações diversificadas: alimentação, pousada, escola e planos de saúde.

Ainda na atualidade, destina percentual de seu salário a ajudar aqueles que lhe buscam e nessa esteira também usufruíram genro, noras, esposos de netas e tantos outros.

Sem sombra de dúvidas, uma vida permeada de adversidades, mas que com a peculiar inteligência e as qualidades que é possuidor, superou-as.

Conquistou uma legião de sinceros amigos, amealhados ao longo de boa parte da vida, a quem direcionou seus esforços e atenção, em todas às vezes que foi procurado.

Portanto não existe a menor dúvida de que é um vencedor e um exemplo de vida.

Como seu filho primogênito, condição que alcancei, após a partida do meu irmão que levava seu nome, com pouco mais de 58 anos, em algumas oportunidades, percebendo de forma cristalina, que muitos se aproveitaram e se aproveitam dessas suas qualidades; acompanhando-o, sugerir-lhe um pouco mais de cuidado e atenção, mas, como mudar o comportamento de uma pessoa que acostumou-se a fazer o bem, sem importar-se com as ingratidões, a falta de reconhecimento, as decepções?

Essa é mais uma de suas lições que tenho que me esforçar para aprender, pois, dentre inúmeras que aprendi, me tornei uma pessoa melhor.

É o meu guru, meu orientador, meu mestre, meu líder. O que sou e o que conquistei (conhecimentos e posição social), devo em grande parte aos seus direcionamentos, aconselhamentos e intervenções, até os dias de hoje, antes de qualquer decisão, o ponho a par, para ouvir suas sábias palavras e divido com ele o resultado dessas conquistas, em todo os campos de atividades, por tudo isso, além de meu pai é o meu melhor amigo.

São Luís - MA, 26 de outubro de 2020. 

Carlos Augusto Furtado Moreira

São Luís


Ilha Upaon-Açu

Ilha dos Índios Tupinambás

Ilha Francesa

Ilha Holandesa

Ilha Portuguesa

Ilha Maranhense

Ilha das Praias

Ilha dos Poetas

Ilha das Artes

Ilha dos Azulejos

Ilha dos Casarões 

Ilha Bela

Ilha Magnética

Ilha do Bumba-meu-boi

Ilha do Tambor de Crioula

Ilha do Reggae

De tantas ilhas, para nós tu és simplesmente a ILHA DO AMOR💓

Minha Musa Fabiane!


Desperta-se em mais um 12 de junho de 2020 – dia consagrado aos namorados, o qual ainda desfrutando do aconchego de seu corpo adormecido ao meu lado em nosso catre, inicio com uma reflexão. Reflito sobre o momento social em que mergulhados, vivenciamo-lo e extensivamente sobre a nossa saudável e gostosa relação.

Desde as primeiras orientações sobre isolamento social, em nosso lar, nos precavemos, seguindo fielmente as determinações sanitárias, que com o passar dos dias foram se tornando mais rigorosas.

Vieram as limitações e com elas nasceram, maneiras e sugestões de novos comportamentos, ajustamo-nos, como assim temos procedido ao longo desse período em que unidos pelos laços sagrados do matrimônio, curtimos esses maravilhosos 12 anos, 04 meses e 24 dias.

Divertirmo-nos durante as “lives”, continuamos a desfrutar do nosso “vinho” às sextas feiras e apaixonamo-nos a cada momento. A dedicação e o cuidado que temos um para com o outro se fortaleceu.

O fruto de nosso amor – nosso filhote – foi crescendo e é uma das maiores razões de nossos esforços e ao qual nos dedicamos aos extremos e é fruto de nossa preocupação, cuidando, orientando e dedicando nossos sentimentos nobres, esperando com a graça de Deus que continue a despertar para o caminho do bem, da retidão, do respeito aos mais experientes e que alcance seu lugar social.

Diariamente ao anoitecer e ao despertarmos, unidos, nós três, rogamos ao Nosso Criador, bênçãos à todos e especialmente aos que nos são “especiais”.

Em nosso lar brota o respeito, o carinho e o amor.

Desfrutamos de uma vida tranquila e maravilhosa, portanto, minha musa que venham outros 12 de junho, para continuarmos juntos, unidos, cúmplices, namorados e amantes.

 

Carlos Augusto Furtado Moreira

PEDRO IVO, IMORTAL CELESTIAL


Pedro Ivo tomou assento em uma das cadeiras na Academia de Letras Celestial. Embora sendo uma grande distinção a qualquer mortal, como seu amigo, entristeci-me, porque assim, ele se despede da Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares (AMCLAM), uma de tantas confrarias que ele fez parte no plano terrestre.

Comecei a me perguntar?

- Como farei agora, com as missões que lhe repassava e que as executava com tanta maestria?

- Quem o substituirá no mister de buscar nas suas amizades amealhadas ao longo de sua gloriosa vida terrena, a solução para a resolutividade de ações e problemas que lhe eram apresentados?

- Qual poeta “vestido” de corpo e alma de Soldado, nos emocionará na declamação de poesias?

- Quem irá nos provocar para associar a imagem da AMCLAM às atividades em beneficiar o próximo? Tentando nos convencer de que mesmo com papel cristalinamente respaldado em nosso Estatuto e Regimento interno, a instituição poderia também ser prestadora de serviços comunitários?

Ah! Pedro Ivo! Me deixastes em uma “sinuca de bico”, como popularmente chamamos, quando as saídas para determinadas ações a serem tomadas são dificílimas.

Me recuso a aceitar essa troca.

- Como ficarão nossos projetos? E aquele de publicar seu LIVRO DE POESIAS; já tinha te falado: um poeta de seu nipe, não poderia deixar seus amigos e admiradores, ávidos de se emocionarem; pois, a emoção, também faz bem ao coração.

Ah! Sobre a questão de retornar ao Rotary, continuo refletindo com muito carinho – meu padrinho – e quem sabe, não volte exatamente por ti.

Sabes Pedro, este distanciamento vai me entristecer muito, porque tu sabes que és aquele Acadêmico com quem sempre estamos contando, trocando ideias, avaliando inovações e é impossível substituí-lo, porque as pessoas são únicas.

Mas volto a racionalidade. Está certo, é deus quem define e toma a decisão.

Onde estiveres, me escuta, farei o seguinte: vou conversar com a tua família, que a AMCLAM te prestará uma homenagem – vamos publicar o teu LIVRO DE POESIAS.

Sabes Pedro, pensando melhor, tu não és insubstituível, tu és incomparável.

Um dia quando me despedi de uma Unidade Policial Militar que comandava, recebi uma homenagem que dizia: “Não existe pessoas insubstituíveis, existem pessoas incomparáveis, porque pessoas não podem ser substituídas, apenas sucedidas, como as notas de uma canção que sucedem sem no entanto, substituí-las”.

Portanto, Pedro Ivo, tú serás sempre incomparável e ficarás guardado em meu coração.

Sucesso aí no céu meu amigo.

São Luís – MA, 04 de junho de 2020.

 

MÃE


          Estou convicto de que não sei como explicar em sua magnitude, a importância que tem uma mãe para um filho.

          Entretanto, é observando os exemplos do cotidiano que verificamos, a naturalidade que é para uma mãe, dedicar-se integralmente para propiciar todos os cuidados necessários a um filho, desde a concepção, até quando lhe é possível e as suas faculdades lhe permitirem.

          Ainda durante a gestação, desenvolve todos os esforços, direcionando suas preocupações para este novo ser, uma nova vida, que pouco a pouco vai tomando forma em seu ventre, no sentido de que receba todos os nutrientes e se fortaleça saudavelmente.

A preocupação com a sua alimentação, repouso e cuidados diversos, direcionam-se a um só objetivo: que a futura cria, venha ao mundo perfeito e saudável. Portanto, mesmo com os cuidados médicos que recebe, roga durante a sua gestação à mãe de Deus para que lhe oportunize tomar em seus braços seu filho, amamentá-lo e poder acompanhar as mudanças gradativas que vão se desenvolver.

Após o nascituro, a nova vida que vem ao mundo, pequena, frágil e delicada, quando sofre com alguma intercorrência, a mãe reflete preocupada: preferiria ela sofrer em vez daquele pequenino ser.

          Cuida carinhosamente acompanhando e doando todo o seu afeto e amor.

Segue um rigoroso protocolo de cuidados e quando é mãe pela primeira vez, analisa meticulosamente cada sugestão, cada orientação, sem deixar de se guiar pelo instinto maternal, este, somente inerente às mulheres, pois, a elas foi facultado o poder divinal de gerar a vida humana.

          Emociona-se com facilidade ao observar as pequenas vitórias do seu eterno bebê: seus primeiros dentes, suas primeiras palavras, seus primeiros passos.

À medida que seu filho vai crescendo, passa a lhe ensinar valores e procura balizá-lo no caminho do bem.

          Torna-se uma guerreira em sua defesa, principalmente quando este está certo e mesmo quando está errado, não o abandona, sofrendo com ele, seus insucessos.

          Assim é a Mãe, esse ser inexplicável, dotado de uma força interior capaz de qualquer coisa para ver seu filho feliz.

Que ultrapassa barreiras quase intransponíveis.

Que mantém uma fé inabalável.

Que vence as noites em claro, quando seu filho (a) já adolescente, ainda não retornou ao lar.

Que se angustia e fica ansiosa em relação aos resultados escolares mais do que o próprio estudante.

Que ao aproximar-se da constituição de uma nova família, ora para que o futuro genro ou nora, seja cordato, generoso, respeitador e ame tanto seu filho tanto quanto ela.

Que exulta de contentamento com a chegada de um novo bebê – seu neto, pois quer voltar a rememorar todas as sensações vividas.

Assim é a Mãe que sempre será Mãe, em qualquer idade e em qualquer circunstância.

 

 

Carlos Augusto Furtado Moreira

SAMBA DE ENREDO: A VERDADE VOS FARÁ LIVRE

  

Ao retomarmos historicamente ao passado no Rio de Janeiro, estudos relativamente recentes, mostram que entre os períodos de 1500 a 1856, cerca de 356 anos atrás, o Rio de Janeiro recebeu cerca de dois milhões de escravos africanos. Estes dados estão hospedados em um trabalho no site www.slavevoyages.org da Universidade de Emory/Atlanta (EUA) que leva em conta os registros portuários feitos em toda a América.

Evidentemente, dados históricos não gloriosos, nos permitirá contextualizar, para fazermos alusão a temática desta crônica - o samba-enredo da Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira em 2020 -, uma das escolas de samba do Rio de Janeiro, especificamente retratado em sua comissão de frente, naquela oportunidade, em cuja visão carnavalesca, mostra os apóstolos de Jesus, na atualidade, sendo abordados com brutalidade pela PM; em nossa ótica, uma forma simplista que direciona a responsabilidade pelas mazelas sociais, à polícia.

No contexto da escravidão, a relação entre senhores e escravos, permeadas de agressões e consequentemente de fugas, vão delinear as relações cotidianas e que por sua vez, vão formar os quilombos, redutos daqueles que buscavam escapar da escravidão.

O morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, foi um desses inúmeros pontos escolhidos, que posteriormente passou a servir de abrigo e moradia para escravos alforriados, onde desenvolviam suas manifestações culturais e religiosas descendentes caracteristicamente das nações africanas.

É nesse cenário que historicamente vai nascer, segundo dados colhidos de sua história o Bloco Estação Primeira de Mangueira, mais tarde, escola de samba Turma de Mangueira, no dia 28 de abril de 1928, o qual, foi fundado por Cartola, Zé Espinguela, Saturnino Gonçalves, Euclides Roberto dos Santos (Seu Euclides), Marcelino José Claudino (Maçu da Mangueira), Pedro Caim (Paquetá) e Abelardo da Bolinha. Há registros de que Carlos Cachaça apesar de não estar presente durante a reunião de fundação, foi reconhecido como um dos fundadores.

A GRES Estação Primeira de Mangueira, ao longo dos anos cresceu, possui em seu quadro de amantes, personalidades cariocas e figuras de destaque social. Informações dão conta de que na década de 1990, após parceria com a Xerox do Brasil e a Petrobras, a escola montou uma vila olímpica e passou a disputar campeonatos esportivos no atletismo e no basquete.

Traçados esses preâmbulos voltemos a polêmica causada pelo desfile carnavalesco em 2020. Os articulistas, críticos de artes e outras personalidades argumentaram de que a Mangueira fez um desfile com claras críticas ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, aos falsos profetas e ao fundamentalismo religioso.

No samba-enredo dos compositores marido e mulher Manu da Cuíca (Manuela Oiticica) e Luiz Carlos Máximo, segundo reportagem, com a primeira, esta, conta a história de Jesus Cristo que volta à terra irmanado com os mais pobres, os moradores das favelas, assim como Ele, torturados e assassinados pelo Estado.  A história de Cristo foi muitas vezes sequestrada por projetos de poder, sequestrada pra poder justificar coisas que certamente Jesus Cristo não concordaria, então é um enredo e um samba enredo que joga luz um pouco nessa história e tenta fazer uma reflexão com os dias de hoje. Cristo foi um sujeito que nasceu pobre e lutou por justiça social, por diversidade, por inclusão, brigou contra o Estado Romano, foi torturado e assassinado pelo Estado. E essa não é uma história tão diferente em termos de violência como as que acontecem com parte da juventude dessa cidade pobre que também sofre nas mãos do Estado.

Eu começaria fazer as minhas observações com esta célebre citação de Honoré de Balzac: “Os governos passam, as sociedades morrem, a polícia é eterna...”.

Diante de uma sociedade vilipendiada em seus direitos básicos em que clama por justiça, não pode ninguém imputar a Polícia e somente a ela, a acusação de ser arbitrária, corrupta, abusiva e violenta.

Ao contrário, é a última trincheira de apoio que a sociedade brasileira dispõe para o atendimento de suas aflições: ora, é no primeiro atendimento, socorro e condução aos nosocômios públicos e particulares em suas viaturas quando a urgência não dá para esperar SAMU, CBM ou outra ambulância; ora, é na presença constante e inevitável da ocorrência das catástrofes naturais (e muita destas, às vezes, causadas pelas omissões dos entes federativos); ora, é nas mediações, buscando o equilíbrio social; ora, são nos locais onde as mazelas e a falta de infraestrutura imperam pela falta adequada de implementação de recursos públicos (em geral desviados pela corrupção, compadrio e perpetuação do poder político); ora, são nos desvios de condutas individuais por parte dos que agem à margem da lei que a polícia atua para preservar a vida de terceiros.

Entre todas as Instituições estatais é a única, a estar presente em todos os municípios e na maioria dos distritos brasileiros e embora não recebam do mesmo poder público a que pertence, as condições ideais para o desenvolvimento de suas atividades constitucionais, diuturnamente se faz presente em todos os rincões desse país, levando seus serviços, principalmente aos mais necessitados.

A ocorrência de erros individuais, por parte de alguns de seus integrantes, não pode comprometer a gama de relevantes serviços, as boas ações e atividades que presta regularmente, pois, proporcionalmente, em face do grande número de componentes, tais ocorrências, são insignificantes, comparados a outras instituições e organismos integrantes dos demais setores sociais; ademais as Instituições policiais, centenárias que são, não podem ser maculadas por posicionamentos daqueles que vão de encontro aos seus postulados.

A responsabilização pelas falhas governamentais, iniciadas desde a formação organizacional dos Estados brasileiros, não pode ser direcionada ou imputada há apenas uma instituição, que faz parte desse mesmo ente federativo, os Estados brasileiros.

Tratando especificamente dessa infeliz demonstração, certamente repudiada por todos os policiais militares desses país, em que a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, trouxe para o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro em 2020, mostra cristalinamente que os tentáculos criminosos desse "polvo" que aparelhou o Estado brasileiro, nessas quase duas últimas décadas, ainda fervilha venenosamente e exige dos órgãos competentes, uma averiguação rigorosa de onde provém os recursos que patrocinaram o desfile momesco para um desserviço, pois, para uma agremiação que tem compromisso com a comunidade onde está inserida, referidos recursos, poderiam muito bem, serem destinados a melhoria das condições infra estruturais, de saúde e educação.

O que é interessante é que nem as dificuldades enfrentadas pelas corporações, comprometem definitivamente as atividades policiais. O desenvolvimento de suas missões, não obstante a uma gama de problemas enfrentados, não a fazem perder sua identidade como instituições que possuem laços indissolúveis com a sociedade, onde a grande maioria desfruta do epíteto: patrimônio do povo.

1) Inferioridade de armamento em comparação com determinadas facções e grupos;

2) Imposição às polícias, obrigatoriamente à legalidade, enquanto grupos, facções e individualistas que agem à margem da lei, não respeitam, nenhuma autoridade constituída;

3) Imposição às corporações policiais de novos mecanismos legislativos que dificultam o exercício de suas funções.

4) Remuneração indigna com a importância da atividade policial;

5) Desrespeito em relação as Instituições Policiais por "partes" dos poderes constituídos;

6) Falta de instrumentalidade adequada as corporações policiais para o exercício das atividades laborais;

7) Legislação interna carente de reformulações e adequações (obrigações em descompasso com referência aos direitos dos policiais);

Se realmente fôssemos nos debruçar sobre a análise dos problemas, estou convicto de que viria à lume, problemas que há décadas ou quiçá desde às suas criações - as Polícias Brasileiras - convivem.

Ouso socorrer-me de um posicionamento do Cel Luiz Eduardo Pesce de Arruda da PMESP em um comentário em um grupo de WatsApp: Ao que me consta, os amigos de Jesus não portavam armas pesadas, não se envolviam com narcotráfico nem roubavam ou matavam. Essa generalização produzida pelo delírio de criadores comprometidos com a exaltação ao crime, expondo ao mundo uma situação complexa de forma simplista é um tapa na cara das famílias dos mais de cem PMs cariocas assassinados no cumprimento do dever a cada ano. Tirem a PM brutal e autoritária por dois dias  da Mangueira,  para ver o inferno que os " amigos de Jesus" implantarão por lá.

 

São Luís – MA, 24 de fevereiro de 2020.

 

* Carlos Augusto Furtado Moreira

 

* Bacharel em Formação de Oficiais. Licenciado em História. Bacharel em Direito. Pós-graduado em Aperfeiçoamento de Oficiais e Superior de Polícia. Especialista em Gestão Estratégica em Defesa Social. Especialista em Cidadania, Direitos Humanos e Gestão da Segurança Pública. Coronel PMMA RR. Presidente da Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares -AMCLAM.    

O NATAL DE MINHA INFÂNCIA

 

Desde os tempos de infância, sempre fico na expectativa da chegada do NATAL.

Ainda criança, estudar era muito bom, mas, chegar as férias, aprovado, era muito melhor, pois, logo vinha a boa nova - o NATAL.

Período de ganhar presentes, roupas novas, brinquedos e viagens.

O NATAL é mágico, um colorido de luzes, a brilhar na cidade, nas ruas, nas casas.

Nos lares, as árvores de Natal, as guirlandas, os presépios, nos remontam ao nascimento do menino Jesus.

As orações pela paz, harmonia, prosperidade e saúde, tornam-se momentos de fé e esperança para um Ano Novo que se aproxima.

Relações carregam-se de afetos, sentimentos afloram e aquecem corações.

Fluem a humildade e a generosidade da partilha.

Senão a doação financeira para quem precisa, o desapego assume relevância fazendo com que o pouco que nos propomos a ofertar, seja muito para quem recebe.

As saudades doloridas pelas distâncias ou pelas lembranças daqueles com quem convivemos, nos fortalece na caminhada da vida.

Então é NATAL, festa da família, período de acreditar, período de encher os coraçõezinhos das crianças de sentimentos ternos e de relembrar como era lindo o NATAL DE MINHA INFÂNCIA.

São Luís-MA, 19 de dezembro de 2019

Carlos Furtado

Homenagem a Bandeira do Brasil

  

A história da Bandeira do Brasil

em rápidas palavras vou sintetizar.

Instituída quatro dias após a proclamação,

passou a uma nova pátria representar.

 

Projetada por Teixeira Mendes

desenhada por Décio Vilares

inspirada na antiga ideia de Debret

passou a ser hasteada em todos os lugares.

 

É no hino de Olavo Bilac

musicado por Francisco Braga

que entendemos o significado

e a grandeza de nossa Pátria.

 

O pendão da esperança

descrito por esse poeta magistral

já foi aclamado e festejado

como a grandeza de um símbolo nacional.

 

Parafraseando Gonçalves Dias,

“Nessa Terra de Palmeiras, onde canta o sabiá”

mostra quão adorado é o nosso país

e que, em nosso coração, outra pátria jamais existirá.

 

O verde e amarelo de nossa bandeira

e a constelação do Cruzeiro do Sul

espelharam na noite de 19 de novembro

a maior pátria da América do Sul.

 

Contemplar a Bandeira Nacional

fortalece o nosso amor à pátria brasileira

sendo o nosso dever respeitá-la

diferenciando-a entre todas as nações estrangeiras.

 

Conclamo os brasileiros

a nutrir o patriotismo com ardor

na alegria ou na tristeza, na fartura ou na pobreza

evidenciando o nosso orgulho e amor.

 

Cel Carlos Augusto Furtado Moreira

SILÊNCIO

Silêncio por favor eu lhes peço. Silêncio em nossa última homenagem à um mortal, imortal. Silêncio em respeito ao seu adeus terreno. Silênci...