*Cel
QOPM RR Carlos Augusto Furtado Moreira
Independentemente
dos motivos que levaram o governo do Estado a operacionalizar as mudanças no
Comando da Polícia Militar do Maranhão, é mister reconhecer que o sucesso de uma
instituição entre outros é alcançado quando os seus integrantes desenvolvem
suas atividades com compromisso institucional e motivação. Um alia-se a outro e
devem ser objetivos institucionais permanentes.
Toda
instituição possui seu mandatário, seu presidente, seu diretor, seu chefe, seu
comandante maior, seu líder, e em uma corporação como a PMMA, é o Comandante
Geral.
Também
como em toda organização, os principais assessores de uma instituição militar
estadual é o Coronel.
Historicamente, o termo "coronel" deriva do latim "columnella",
significando "pequena coluna". Para designar um posto militar, o
termo surgiu no final do século XVI, na Itália, surgindo o termo como "colonnello".
À medida que a função de coronel se tornou numa patente permanente, este
oficial tornou-se o capitão superior de um grupo de companhias que obedeciam à sua autoridade e ao
seu regulamento. Por extensão, o grupo de companhias submetidas ao regulamento de
um coronel passou ser denominado "regimento".
Durante
o século XVII, com a mudança do sistema de exércitos mercenários para exércitos nacionais em muitos
países da Europa, os coronéis (normalmente nobres) passaram a ser os
proprietários ou titulares dos seus regimentos, responsabilizando-se por sua
administração, instrução, pagamento, fardamento e recrutamento.
No
século XIX, em quase todos os países, a patente de coronel tornou-se um posto
profissional militar, mantendo a responsabilidade pelo comando de um regimento
ou uma unidade equivalente.
A
influência militar européia fez com que quase todos os países do mundo
introduzissem essa patente em suas forças armadas. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Coronel).
No caso do Brasil o
posto de Coronel foi estendido às suas forças auxiliares (PMs e CBMs). Destas
últimas, em face da ausência de postos de generais, um dos Coronéis é designado
pelo Governador do Estado, o Comandante Geral enquanto que os demais ocupam as
outras funções principais.
Para uma organização com a estrutura
e a quantidade de homens / mulheres = profissionais de segurança e funcionários
civis, a atenção de seu líder maior deve contemplar a todos, mas,
estrategicamente aos Coronéis (lídimos componentes do Alto Comando) que possuem
papel fundamental, vez que com as suas lideranças nos diversos setores
institucionais, propiciam ao comando, as diversas linhas de ações, para a
tomada de decisões pelo Comandante Geral.
Na corporação militar,
deixar de ouvir esses profissionais e tolher às suas participações é como em
uma Empresa, semelhante a um Diretor Presidente que abre mão de seus diretores,
é como um Secretário de Estado prescindir da participação de seus Secretários
Adjuntos, ou guardada as devidas proporções, um Governador de Estado que não
consulta ou atenta para os posicionamentos dos seus Secretários e em um sistema
maior, o Presidente da República, desconsiderar tecnicamente seus Ministros.
Desta sorte, “Tolo é
comandante que abre mão de seus auxiliares diretos, por vaidades pessoais, dispensando
suas inteligências, contribuições e experiências”.
Sucessos Coronéis PEREIRA e
LUONGO, as suas performances institucionais, os credibilizam, a fazerem a
diferença.
São Luís - MA, 14 de janeiro
de 2015.
*Cel
QOPM RR Carlos Augusto Furtado Moreira
Esp. em Direitos Humanos, Cidadania e Gestão da Segurança Pública
(UFMA), Esp. em Gestão Estratégica em Defesa Social (UFPA), Pós-graduado em
Superior de Polícia (PMPA) e Aperfeiçoamentos de Oficiais (PMPA), Bel. em
Direito (UniCEUMA), Lic. em História (UFMA), Bel. Em Formação de Oficiais (PMMG).
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