São
cristalinamente notórios, os índices alarmantes que a insegurança de um modo
geral alcançou no país, quer seja urbana, quer seja rural.
Comunidades
até então consideradas tranquilas, já sentem os efeitos da violência e da
criminalidade que negligentemente as alcançaram, propiciando-lhes receios e
temores quanto às integridades físicas de seus integrantes e de seus
patrimônios.
Teóricos
têm analisado e comentado diariamente através dos meios de comunicação de
massa, as aflições por que passa a sociedade brasileira e de alguma maneira tem
contribuído com sugestões que em sua grande maioria não tem sido aproveitada
pelo poder público, este, ao contrário, insistentemente, tem investido em situações
mirabolantes e modelos importados que não permitem a observação de avanços em
áreas tão sensíveis.
Alguns
pontos merecem ser relembrados.
1) Falta de políticas públicas de um modo geral;
2) O investimento de recursos financeiros que não tem
alcançado os objetivos propostos;
3) Falta da formação de recursos humanos no sentido de
complementação das necessidades institucionais;
4) Instituições com sérios problemas de gestão e que
tem suas ações refletidas através de seus executores;
5) A incapacidade e/ou o desinteresse de gestores dos
órgãos de segurança pública em debruçar sobre os graves problemas da violência
e da criminalidade na busca de soluções;
6) A importação de modelos colocados em prática oriunda
de outros locais, com diferenças gritantes no que tange a cultura, condições
socioeconômicas e comportamento social, as quais não têm sido levadas em conta;
7) Gestão local e comportamento operacional de
funcionários públicos descompromissados com os valores institucionais e com os
resultados a serem alcançados;
8) Exemplos negativos de desvios de condutas;
9) Descaso do apoio oferecido pela sociedade civil
organizada e tantos outros.
Essa conjuntura de problemas não tem sido
enfrentada de forma efetiva, eficiente e eficaz, fazendo com que a sociedade
continue a sofrer as adversidades e intempéries.Os gestores públicos que em geral assumem compromissos com a população sempre que são investidos em cargos públicos e não cumprem com as promessas feitas, não deveriam esquecer que suas ações comportamentais da atualidade se refletirão no futuro e ficarão registradas como heranças inatingíveis, inoperantes e descompromissadas com a grande maioria que lhes depositou sublime confiança.
Enquanto isto, uma gama de profissionais com experiências acumuladas e que já ofertaram em outras oportunidades resultados exitosos, por não concordarem com as políticas ineficazes em ação, são mantidos a margem das atividades institucionais, exatamente porque, se instados a apresentarem soluções para os problemas hoje vivenciados, o farão com relativa facilidade e certamente obrigarão demagogos e incompetentes a terem que “tirar o chapéu” e reconhecerem que como dizia um experiente Coronel “Sucesso só vem antes do Trabalho no dicionário”.
São Luís-MA, 11 de junho de 2013.
Ten Cel QOPM/PMMA Carlos Augusto Furtado Moreira
Especialista em Gestão Estratégica em Defesa Social
Bacharel em Direito e Licenciado em História
Pós-graduado em Curso Superior e Aperfeiçoamento de Oficiais
celqopmfurtado@hotmail.com – celqopmfurtado@gmail.com
www.celqopmfurtado.blogspot.com – (98) 8826 4528 – 8138 2760
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