Ao atingir picos elevados de violência e criminalidade no Estado do Maranhão e
em particular na capital, fez com que a governadora do Estado alterasse a
gestão da corporação responsável pelo policiamento ostensivo – a Polícia
Militar do Maranhão (PMMA), no último dia 18 de novembro próximo passado.
O novo gestor Cel QOPM
Aldimar Zanoni Porto, diferentemente do anterior, tratou de aglutinar o Alto
Comando da Instituição, até então disperso, envolvendo os Coronéis, inclusive
em seu Planejamento de Comando, solicitando da mandatária do Estado, uma semana
para apresentar um pacote de ações que pudesse conter a onda de violência e
diminuir os índices de criminalidade.
Ao assumir o comando da
PMMA, paralelamente uma série de operações passou a ser desencadeada, ocupando
espaços em que a marginalidade ousava intimidar os órgãos de segurança e
preocupando sem medidas a população maranhense.
Oficiais e praças que
sofriam perseguições, receberam oportunidades para desenvolverem seus trabalhos
e suas habilidades e assim, mesmo com os conhecidos problemas relativos a
efetivo, a nova gestão, inovou, criou alternativas, importou policiais do
interior do Estado de forma temporária, garantindo inclusive a estes, direitos
básicos quanto aos deslocamentos, motivou a tropa, conversou com oficiais e praças,
ouviu os reclamos, encaminhou soluções, agindo como um verdadeiro comandante e
líder maior desta centenária organização policial militar.
Um Curso de Formação de
Soldados PM, recém-iniciado, no Centro de Formação de Praças (CFAP) e nas
principais Unidades Policiais Militares (UPMs) do interior do Estado do
Maranhão foi incrementado, intensificado e preparado para apoiar
emergencialmente as atividades do final de ano.
Como é costumeira a
ocorrência de grandes eventos populares no final de ano, todo o efetivo da
corporação foi utilizado, agregando-se o pessoal da área administrativa e os
valorosos cadetes da Academia de Polícia Militar “Gonçalves Dias”, estes
últimos, cumprindo estágio supervisionado, também foram para as ruas
satisfeitos, apoiados pelos coronéis que seguindo a orientação do Comandante
Geral, ocuparam as principais áreas da grande São Luís, tendo sempre na
vanguarda, o Comandante Geral da PMMA – Cel Zanoni.
O policiamento ostensivo
tornou-se visível, presente e atuante. Destarte, os resultados não poderiam ter
sido mais satisfatórios, num curto espaço de tempo a população voltou a sentir
a tranquilidade há muito perdida, os policiais militares voltaram a confiar em
seu comandante e o clima institucional tornou-se o melhor possível.
Incomodados pelas efetivas ações policiais militares, os criminosos e marginais
passaram então a tentar desestabilizar a ordem pública, cometendo atos
violentos no interior dos presídios e disparando ordens para o cometimento de
atos criminosos nas ruas e logradouros de São Luís, buscando vitimar
principalmente, os defensores da sociedade: policiais, bombeiros e outros
atores do sistema de defesa social.
Mais uma vez, foi feliz a
Governadora do Estado e corajosamente visando à garantia da lei e da ordem
determinou a Polícia Militar que assumisse o controle do Complexo Penitenciário
de Pedrinhas e das Casas de Detenção, subordinados a Secretaria de Estado de
Justiça e Administração Penitenciária (SEJAP).
De forma imediata e
planejada, novamente o Comandante Geral da PMMA, propiciou demonstrações
estratégicas e conhecimento tático, a fim de não comprometer o policiamento
ostensivo na capital, mantendo sobre controle os preocupantes índices de
violência e criminalidade, designou vários oficiais superiores e intermediários
para atuarem no sistema penitenciário sob o comando do Comandante de
Policiamento Especializado – Cel Ivaldo Alves Barbosa, em consonância com o
Secretário da SEJAP, Delegado Sebastião Uchôa, buscando restabelecer o controle
do Estado do Maranhao no sistema penitenciário, o que foi feito de forma
técnica, responsável e firme.
Com o apoio de efetivos da
Força Nacional e uma conjuntura criada para enfrentar a situação, as revistas
surpresas passaram a recolher rotineiramente centenas de armas brancas, artesanais,
telefones celulares, equipamentos, algumas armas de fogo, munição,
desestruturando gradativamente núcleos e grupos do crime organizado que sem
mecanismos ilegais perderam seus comandos e tiveram suas ações inócuas.
O Ministério da Justiça
apoiando o Estado do Maranhão ofereceu vagas em Penitenciárias de Segurança
Máxima em diversas Unidades da Federação e o devido apoio institucional de
órgãos da esfera federal.
Aos contumazes arruaceiros e
responsáveis pelo clima de intranquilidade temporária causada, não houve outra
saída, com seus espaços reduzidos e suas ações tolhidas passaram a fazer greve
de fome e a reclamar de maus tratos, o que na realidade era uma estratégia com
um único objetivo: a retirada das tropas policiais nos espaços destinados a presos
devedores da justiça penal.
Lamentavelmente e mais uma
vez equivocadamente os alardeadores e defensores dos Direitos Humanos,
esqueceram-se de propiciar o reconhecimento de tais direitos principalmente às
vítimas e aos membros do sistema de defesa social, preocupando-se apenas com os
causadores de crimes e conflitos sociais, numa demonstração inequívoca de
inversão de valores, pois é sabido que os familiares das vítimas, jamais
tiveram a presença de referidos defensores nas casas daqueles que perderam seus
entes queridos para lhes propiciar pelo menos palavras de conforto.
Em contrapartida, o
Comandante Geral esteve presente nos lares das famílias dos policiais militares
que perderam seus chefes de famílias, propiciando todo o apoio institucional,
em geral, sempre acompanhado de coronéis integrantes do Alto Comando da PMMA.
Assim a segurança pública
vai tomando outra feição, outros contornos e gradativamente voltando a
experimentar índices menores de violência e criminalidade.
Existem vozes discordantes
interna e externamente quanto à utilização de policiais militares no interior
dos presídios, inclusive argumentando a inconstitucionalidade em razão de
existirem funcionários públicos especializados para tais funções, sem sombra de
dúvidas uma boa discussão jurídica, entretanto, tecnicamente, a garantia da lei
e da ordem acima explicitada justifica a intervenção estatal maranhense.
É claro que ainda é cedo
para comemorações, mas a participação salutar, efetiva, eficaz e eficiente de
todos os integrantes da briosa PMMA nas missões confiadas, liderada pelo
Coronel Zanoni, tem propiciado excelentes resultados e demonstrado a todos que
somos capazes de prover a tranquilidade pública da sociedade maranhense,
tornando-se necessário apenas o reconhecimento e o devido apoio por parte da
gestão maior – o governo do Estado.
As demonstrações já foram
realizadas.
São Luís-MA, 18 de janeiro
de 2014.
Ten Cel QOPM Carlos
Augusto FURTADO Moreira
Comandante
da Academia de Polícia Militar “Gonçalves Dias”
cmtapmgdcelfurtado@yahoo.com
– (98) 9971 6747
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