Repentinamente
ela chega,
muitas
vezes sem avisar, sem cumprir qualquer ritual.
Retira-se
do corpo físico, às vezes, até jovem e saudável.
Mesmo
sem o sê-lo, causa para uma dor inexplicável.
Dilacera
corações, transforma sentimentos.
Propicia
a familiares, amigos e amantes, uma sensação de impotência, de falta.
Não
importa, ninguém está imune.
Interrompe
sonhos, projetos e planos.
Imprime
a necessidade de um novo começo, no dia-a-dia, nas relações.
Não
há como medir a falta.
Cada
um reage de uma forma diferente.
Sabemos
que um dia ela ocorrerá, mas, nunca estamos preparados para a sua chegada.
Acreditamos
que a partir de cada partida, um novo plano passará a ser a morada do espírito.
Mas
não aceitamos com naturalidade a partida física.
Só
a sintonia com o Onipotente, pode permitir o equilíbrio emocional e a força
para suportar a ausência física.
São Luís - MA, 13 de fevereiro de 2020.
Carlos Furtado
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