sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

MUDANÇA DE COMANDO NA PMMA – OPINIÃO

*Cel QOPM RR Carlos Augusto Furtado Moreira

Independentemente dos motivos que levaram o governo do Estado a operacionalizar as mudanças no Comando da Polícia Militar do Maranhão, é mister reconhecer que o sucesso de uma instituição entre outros é alcançado quando os seus integrantes desenvolvem suas atividades com compromisso institucional e motivação. Um alia-se a outro e devem ser objetivos institucionais permanentes.

Toda instituição possui seu mandatário, seu presidente, seu diretor, seu chefe, seu comandante maior, seu líder, e em uma corporação como a PMMA, é o Comandante Geral.

Também como em toda organização, os principais assessores de uma instituição militar estadual é o Coronel.

Historicamente, o termo "coronel" deriva do latim "columnella", significando "pequena coluna". Para designar um posto militar, o termo surgiu no final do século XVI, na Itália, surgindo o termo como "colonnello". À medida que a função de coronel se tornou numa patente permanente, este oficial tornou-se o capitão superior de um grupo de companhias que obedeciam à sua autoridade e ao seu regulamento. Por extensão, o grupo de companhias submetidas ao regulamento de um coronel passou ser denominado "regimento".
Durante o século XVII, com a mudança do sistema de exércitos mercenários para exércitos nacionais em muitos países da Europa, os coronéis (normalmente nobres) passaram a ser os proprietários ou titulares dos seus regimentos, responsabilizando-se por sua administração, instrução, pagamento, fardamento e recrutamento.
No século XIX, em quase todos os países, a patente de coronel tornou-se um posto profissional militar, mantendo a responsabilidade pelo comando de um regimento ou uma unidade equivalente.
A influência militar européia fez com que quase todos os países do mundo introduzissem essa patente em suas forças armadas. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Coronel).

No caso do Brasil o posto de Coronel foi estendido às suas forças auxiliares (PMs e CBMs). Destas últimas, em face da ausência de postos de generais, um dos Coronéis é designado pelo Governador do Estado, o Comandante Geral enquanto que os demais ocupam as outras funções principais.

Para uma organização com a estrutura e a quantidade de homens / mulheres = profissionais de segurança e funcionários civis, a atenção de seu líder maior deve contemplar a todos, mas, estrategicamente aos Coronéis (lídimos componentes do Alto Comando) que possuem papel fundamental, vez que com as suas lideranças nos diversos setores institucionais, propiciam ao comando, as diversas linhas de ações, para a tomada de decisões pelo Comandante Geral.

Na corporação militar, deixar de ouvir esses profissionais e tolher às suas participações é como em uma Empresa, semelhante a um Diretor Presidente que abre mão de seus diretores, é como um Secretário de Estado prescindir da participação de seus Secretários Adjuntos, ou guardada as devidas proporções, um Governador de Estado que não consulta ou atenta para os posicionamentos dos seus Secretários e em um sistema maior, o Presidente da República, desconsiderar tecnicamente seus Ministros.

Desta sorte, “Tolo é comandante que abre mão de seus auxiliares diretos, por vaidades pessoais, dispensando suas inteligências, contribuições e experiências”.

Sucessos Coronéis PEREIRA e LUONGO, as suas performances institucionais, os credibilizam, a fazerem a diferença.

São Luís - MA, 14 de janeiro de 2015.

*Cel QOPM RR Carlos Augusto Furtado Moreira

Esp. em Direitos Humanos, Cidadania e Gestão da Segurança Pública (UFMA), Esp. em Gestão Estratégica em Defesa Social (UFPA), Pós-graduado em Superior de Polícia (PMPA) e Aperfeiçoamentos de Oficiais (PMPA), Bel. em Direito (UniCEUMA), Lic. em História (UFMA), Bel. Em Formação de Oficiais (PMMG).

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