Chegamos ao final de mais um ano e que tornou-se turbulento no seu último trimestre.
A corporação está ferida, nossas tradições, cultura e nossos pilastres sofreram abalos sistemáticos que comprometeram o nosso presente, quiçá o nosso futuro.
Perdemos o rumo, não conseguimos proporcionar as respostas que a sociedade tanto almeja e sangramos por ter perdido grande parte do respeito e consideração a nós legado pelos nossos antepassados.
Os avanços logísticos e as melhorias conquistadas ficaram ofuscadas pela nossa incompetência em proporcionar a sensação de segurança "nosso principal mister".
As divergências de pensamentos e posições, alcançaram patamares incontroláveis que gestaram divisões e embates pessoais passando a estimular o desrespeito e a desconsideração.
Retornamos a um tempo que havia ficado para trás: "caça as bruxas, pisoteamento dos mais fracos, eu quero, eu posso, eu mando".A instituição passou a privilegiar "fuxiqueiros de plantão, abridores de porta e carregadores de pastas".
Aqueles que de uma forma ou de outra sempre cumpriram com as suas obrigações e por conseguinte sempre se desincumbiram bem de suas missões, passaram a ofuscar os inoperantes e incompetentes e por tal tiveram que ser afastados de atuarem para não comprometerem projetos calcados em cima de estratégias e ardis escusos, trabalhados na calada da noite.
As nossas lideranças desapareceram como num passo de mágica, ficamos com um navio sem leme e sem direção e as consequências vieram fortes e vigorosas.
Por pouco não perdemos uma conquista que seria inaceitável - a mudança do Comando da corporação para oficiais estranhos à PMMA.
Assim chegamos ao final de mais um exercício: divididos, desacreditados, incapazes de mudar a curto prazo, aguardando o que virá de um novo ano que se iniciará daqui há pouco.
Meus sentimentos são de impotência, de tristeza e de pena daqueles que levaram a Corporação do Brigadeiro Falcão a esse quadro caótico.
Que Deus tenha piedade de todos nós.
São Luís-MA, 31 de dezembro de 2011.
Que Deus tenha piedade de todos nós.
São Luís-MA, 31 de dezembro de 2011.
TEN CEL QOPM CARLOS AUGUSTO FURTADO MOREIRA
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