segunda-feira, 21 de abril de 2014

A INSEGURANÇA NO BRASIL E O TEMOR DA SOCIEDADE


São cristalinamente notórios, os índices alarmantes que a insegurança de um modo geral alcançou no país, quer seja urbana, quer seja rural.
Comunidades até então consideradas tranquilas, já sentem os efeitos da violência e da criminalidade que negligentemente as alcançaram, propiciando-lhes receios e temores quanto às integridades físicas de seus integrantes e de seus patrimônios.

Teóricos têm analisado e comentado diariamente através dos meios de comunicação de massa, as aflições por que passa a sociedade brasileira e de alguma maneira tem contribuído com sugestões que em sua grande maioria não tem sido aproveitada pelo poder público, este, ao contrário, insistentemente, tem investido em situações mirabolantes e modelos importados que não permitem a observação de avanços em áreas tão sensíveis.
Alguns pontos merecem ser relembrados.

1)   Falta de políticas públicas de um modo geral;

2)   O investimento de recursos financeiros que não tem alcançado os objetivos propostos;

3)   Falta da formação de recursos humanos no sentido de complementação das necessidades institucionais;

4)   Instituições com sérios problemas de gestão e que tem suas ações refletidas através de seus executores;

5)   A incapacidade e/ou o desinteresse de gestores dos órgãos de segurança pública em debruçar sobre os graves problemas da violência e da criminalidade na busca de soluções;

6)   A importação de modelos colocados em prática oriunda de outros locais, com diferenças gritantes no que tange a cultura, condições socioeconômicas e comportamento social, as quais não têm sido levadas em conta;

7)   Gestão local e comportamento operacional de funcionários públicos descompromissados com os valores institucionais e com os resultados a serem alcançados;

8)   Exemplos negativos de desvios de condutas;

9)   Descaso do apoio oferecido pela sociedade civil organizada e tantos outros.
Essa conjuntura de problemas não tem sido enfrentada de forma efetiva, eficiente e eficaz, fazendo com que a sociedade continue a sofrer as adversidades e intempéries.

Os gestores públicos que em geral assumem compromissos com a população sempre que são investidos em cargos públicos e não cumprem com as promessas feitas, não deveriam esquecer que suas ações comportamentais da atualidade se refletirão no futuro e ficarão registradas como heranças inatingíveis, inoperantes e descompromissadas com a grande maioria que lhes depositou sublime confiança.

Enquanto isto, uma gama de profissionais com experiências acumuladas e que já ofertaram em outras oportunidades resultados exitosos, por não concordarem com as políticas ineficazes em ação, são mantidos a margem das atividades institucionais, exatamente porque, se instados a apresentarem soluções para os problemas hoje vivenciados, o farão com relativa facilidade e certamente obrigarão demagogos e incompetentes a terem que “tirar o chapéu” e reconhecerem que como dizia um experiente Coronel “Sucesso só vem antes do Trabalho no dicionário”.

São Luís-MA, 11 de junho de 2013.

Ten Cel QOPM/PMMA Carlos Augusto Furtado Moreira
Especialista em Gestão Estratégica em Defesa Social
Bacharel em Direito e Licenciado em História
Pós-graduado em Curso Superior e Aperfeiçoamento de Oficiais
celqopmfurtado@hotmail.comcelqopmfurtado@gmail.com
www.celqopmfurtado.blogspot.com – (98) 8826 4528 – 8138 2760

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