Estou convicto de que não sei como
explicar em sua magnitude, a importância que tem uma mãe para um filho.
Entretanto, é observando os exemplos do
cotidiano que verificamos, a naturalidade que é para uma mãe, dedicar-se
integralmente para propiciar todos os cuidados necessários a um filho, desde a
concepção, até quando lhe é possível e as suas faculdades lhe permitirem.
Ainda durante a gestação, desenvolve
todos os esforços, direcionando suas preocupações para este novo ser, uma nova
vida, que pouco a pouco vai tomando forma em seu ventre, no sentido de que receba
todos os nutrientes e se fortaleça saudavelmente.
A
preocupação com a sua alimentação, repouso e cuidados diversos, direcionam-se a
um só objetivo: que a futura cria, venha ao mundo perfeito e saudável. Portanto,
mesmo com os cuidados médicos que recebe, roga durante a sua gestação à mãe de
Deus para que lhe oportunize tomar em seus braços seu filho, amamentá-lo e
poder acompanhar as mudanças gradativas que vão se desenvolver.
Após
o nascituro, a nova vida que vem ao mundo, pequena, frágil e delicada, quando
sofre com alguma intercorrência, a mãe reflete preocupada: preferiria ela
sofrer em vez daquele pequenino ser.
Cuida carinhosamente acompanhando e
doando todo o seu afeto e amor.
Segue
um rigoroso protocolo de cuidados e quando é mãe pela primeira vez, analisa
meticulosamente cada sugestão, cada orientação, sem deixar de se guiar pelo
instinto maternal, este, somente inerente às mulheres, pois, a elas foi
facultado o poder divinal de gerar a vida humana.
Emociona-se com facilidade ao observar
as pequenas vitórias do seu eterno bebê: seus primeiros dentes, suas primeiras
palavras, seus primeiros passos.
À
medida que seu filho vai crescendo, passa a lhe ensinar valores e procura balizá-lo
no caminho do bem.
Torna-se uma guerreira em sua defesa,
principalmente quando este está certo e mesmo quando está errado, não o
abandona, sofrendo com ele, seus insucessos.
Assim é a Mãe, esse ser inexplicável,
dotado de uma força interior capaz de qualquer coisa para ver seu filho feliz.
Que
ultrapassa barreiras quase intransponíveis.
Que
mantém uma fé inabalável.
Que
vence as noites em claro, quando seu filho (a) já adolescente, ainda não
retornou ao lar.
Que
se angustia e fica ansiosa em relação aos resultados escolares mais do que o
próprio estudante.
Que
ao aproximar-se da constituição de uma nova família, ora para que o futuro
genro ou nora, seja cordato, generoso, respeitador e ame tanto seu filho tanto
quanto ela.
Que
exulta de contentamento com a chegada de um novo bebê – seu neto, pois quer
voltar a rememorar todas as sensações vividas.
Assim
é a Mãe que sempre será Mãe, em qualquer idade e em qualquer circunstância.
Carlos Augusto Furtado
Moreira
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