quinta-feira, 2 de julho de 2020

A ACADEMIA MARANHENSE DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES MILITARES E SEUS REPRESENTANTES NACIONALISTAS



A Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares – AMCLAM, nasceu de um ideário deste cronista, como já repisado em manifestações escritas e alocuções; alimentado em sonho por mais de três décadas, que visava a criação de um sodalício genuinamente maranhense, irmanando cientistas sociais, literatos e artistas, oriundos das linhagens policiais estaduais, aliados a integrantes de instituições diversas, com identidade de propósitos, comungação de ideais, atuantes em suas atividades que enriquecessem-no e que por conseguinte, presenteasse o Maranhão – Atenas Brasileira com uma produtividade a ser gravada nos anais da história.
Em um projeto de tal magnitude, cuidadosamente, formamos um grupo efêmero de indiscutível conhecimento, capacidade e habilidade, onde aos poucos outros valorosos membros foram se aglutinando e se incorporando, com ideias, sugestões e experiências que foram transformando o sonho em realidade.
Passos importantes como o nome da futura entidade, seus objetivos, sua simbologia, sua representatividade, sua contribuição social, seu conjunto de normas jurídicas, escolha de seus patronos, foram sendo maturados com a participação daqueles que inicialmente ajustaram-se ao desafio e que passaram a estimular outros convidados a defenderem o sonho também como seu, contribuindo decisivamente para que a AMCLAM, nascesse forte, alicerçada em valores inquestionáveis que a exemplo, mantém, as instituições militares estaduais, como estruturas ou mecanismos de ordem social, com cristalinas funções sociais, que transcendem à vontade de indivíduos, mediando as regras de convivência, pois, como corporações (do latim corporis e actio, corpo e ação) de Estado, agem como se fossem um só corpo, buscando a execução de objetivos em comum.
Em nosso estatuto e regimento interno, como nortes legais da agremiação, os objetivos sociais em apoio ao desenvolvimento cultural, são perseguidos através do: I – Estímulo, reconhecimento, fomento e valorização da ciência, letras e artes em todos os níveis; II – Incentivo e motivação dos militares estaduais na produção de obras científicas, literárias e artísticas; III – Desenvolvimento do viés artístico em todos os gêneros; IV – Resgate e ampliação da história das Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares do Maranhão; V – Defesa e perpetuação das tradições militares, maranhenses e brasileiras; VI – Culto ao vernáculo, a literatura e arte nacional; VII – Promoção de parcerias constantes e fraternas com as instituições e sodalícios da literatura e da cultura e da arte e o VIII – Intercâmbio com centros de atividades culturais brasileiros e internacionais.
Com o suporte de nossos princípios: I – O fomento aos interesses culturais; II – O respeito aos direitos humanos; III – O repúdio aos preconceitos e discriminações de qualquer natureza; IV – A legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade, a economicidade e a eficiência; e V – O respeito à Constituição Federal Brasileira, unidade e soberania do Brasil, também nos direcionam democraticamente a defende-los.
Nessa esteira lógica de raciocínio, entendo que os integrantes da AMCLAM, são nacionalistas por excelência, leais ao Brasil, a preservação da nação, na defesa de territórios e fronteiras, assim como na manutenção do idioma, nas manifestações culturais, opondo-se a todos os processos que possam destruir essa identidade ou transformá-la, ademais, patriotas que manifestam amor aos símbolos do Estado brasileiro, arraigados em nossos costumes, tradições e orgulho da nossa própria história 
Tal como estabelecido em nossa lei maior – a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – o país é um estado democrático, instituído pelos nossos representantes, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias conforme previsto no preâmbulo da nossa constituição.
A soberania popular, inquestionável, na essência do pensamento político atual, embora representada democraticamente direta ou indiretamente por governantes e legisladores que periodicamente são delegados com tal finalidade, cabem traduzir e colocar em prática a indiscutível vontade popular; contrariamente à forma absolutista predominante na idade moderna que era uma relação marcada pelo princípio da fidelidade, obediência e respeito ao monarca e seus representantes.
As eleições, como decisões, tomada pela maioria dos votos que refletem a vontade e o interesse das pessoas, devem ser a palavra de ordem, até que novo escrutínio modifique as novas posições de mando.
Nesse viés e aliado à atual Constituição em vigor, o estado democrático deve garantir os direitos fundamentais à cidadania: direitos civis (liberdade de expressão, de imprensa, de associação, de reunião e proteção contra a prisão arbitrária), políticos (voto e ser votado) e sociais (educação, saúde, alimentação, moradia, transporte, segurança, lazer e outros), sendo luta secular a manutenção dessa conquistas, suas garantias, universalização e ampliação.
Se como Acadêmicos Efetivos e Perpétuos não formos capazes de colocar em prática o que manifestamos na instalação do nosso Sodalício em 20/06/2018:
 ...O ser humano, que é a obra-prima universal, sobre o qual não devemos esquecer de resguardar todo o respeito que lhe é pertinente, devemos sempre observar que existirão pessoas com sentimentos, pessoas que transmutam o comum com as suas habilidades. Não é à toa que quando se fala que “devemos ser humanos”, remetemos a um grandioso sentimento de dar e fazermos o melhor da gente, dar o melhor que queremos pra gente e o melhor que podemos dar!
Sonhar, construir o sucesso, construir uma consolidada estrutura no que toca às ciências, letras e artes, em todos os âmbitos da vida, custa o valor exato dos investimentos na fé, esperança, disciplina, superação, empreendedorismo, ousadia e coragem para realizar o que for necessário e o que deve ser feito.
Superar a si mesmo é ir além do que muitos duvidam, numa sociedade altamente competitiva, submetida aos conflitos e crises existenciais, ao estresse emocional, à pressão psicológica, aos medos, aos fracassos, ao cansaço, às cobranças, às responsabilidades, ao estresse profissional e às incertezas do amanhã, custa muito alto.
Estaremos fadados aos insucessos quer como Acadêmicos, quer como pessoas dignas de direito e deveres, integrantes de uma sociedade pluralista.

São Luís – MA, 19 de abril de 2020.

Carlos Augusto Furtado Moreira
Acadêmico da Academia Maranhense de Ciências, Letras e artes Militares - AMCLAM

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