quinta-feira, 2 de julho de 2020

A RELEVÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DE PERSONALIDADES CIVIS NA ACADEMIA MARANHENSE DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES MILITARES



Ao ser homenageado pela Academia de Letras dos Militares Estaduais do Paraná (ALMEPAR) neste último dia 30/08/2019, fui questionado pelos presidentes dos Sodalícios Militares (ALMEPAR, ALMESC, ABRIL e outras associações paranaenses) o porquê de civis integrarem a Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares (AMCLAM).
A resposta foi quase que automática: ao longo da nossa carreira no oficialato da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), convivi com várias personalidades que prestaram relevantes serviços à Corporação. Alguns desses com habilidades nas ciências sociais e literárias.
Ao resolver colocar em prática um sonho adormecido por algumas décadas - a fundação de uma Academia de Letras - lembrei-me dessas personalidades, tal como dos artistas (músicos, compositores, artistas plásticos, desenhistas e outros) que extremamente hábeis em seus misteres destacavam-se entre tantos. Razão que me levou na condição de idealizador a convidá-los para participarem da Academia.
Passada a euforia da homenagem e conversando com o Procurador Teodoro, futuro integrante da AMCLAM a tomar posse, escritor independente, autor de 5 livros publicados, passei a identificar mais detidamente os fatores relevantes que todavia ainda cabiam na resposta ao questionamento dos meus confrades presidentes.
A integração entre militares e civis se completa a medida em que conhecimentos e habilidades de ambas as partes se complementam e fortalecem as atividades desenvolvidas.
Relevância também possui as diversidades que referidas personalidades desenvolvem em suas áreas de atuação e nas instituições que operam.
As formações acadêmicas que enriquecem os conhecimentos muita das vezes ampliados em outras áreas.
Não obstante os militares atuais possuírem formações acadêmicas e profissionais que os diferem de seus contemporâneos de outrora.
A AMCLAM foi privilegiada com o ingresso de um desembargador federal, um procurador de justiça estadual, um promotor de justiça estadual, três professores universitários e um funcionário público federal, em sua maioria aposentados.
Em breve mais três civis: um procurador de justiça, um promotor de justiça e um advogado reforçaram o quadro de Acadêmicos.
Agregue-se a relevância de suas participações, a maioria dos acadêmicos civis já publicaram livros, propiciando uma carga de experiências altamente positivas e contribuidoras que sem sombra de dúvidas incentivarão os colegas militares.
Ademais, a presença de confrades civis, propiciam um clima de camaradagem, amizade e respeito, vez que ameniza o rigor regulamentar e ordeiro da caserna.
A missão dos militares como operadores de defesa social visando atender a toda sociedade, perpassa pelo respeito aos direitos humanos, defesa dos menos favorecidos e das minorias e se conflui com os misteres desempenhados pelos operadores do direito e da educação.
Destarte, a presença de acadêmicos civis em uma Academia Militar como a AMCLAM certamente estimulará as suas congêneres no país a abrir seus estatutos e regimentos internos e experimentarem a riqueza que um relacionamento entre civis e militares pode proporcionar as ciências, as letras e as artes.

Curitiba/PR, 01 de setembro de 2019.

Carlos Augusto Furtado Moreira


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